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Sou Mais Eu...

Sou Mais Eu...

13.01.17

Faz hoje um mês...

soumaiseu

... que estou a reduzir o consumo de carne e peixe. Ainda não cortei definitivamente mas posso dizer-vos que sem exagero, 90% do que como é isento de animais e rico em vegetais, leguminosas, ovos e derivados do leite. Já comentei com algumas pessoas as novas diretrizes da minha alimentação e obtive reações muito variadas. Há os que ficam felicíssimos por mim e entendem as minhas razões, os que me olham com curiosidade e me perguntam "Explica lá isso como deve de ser", os que me perguntam "Como é que consegues? Eu acho que não conseguia!", e os que me acham completamente lunática e acham que eu estou a ter um colapso nervoso qualquer que me leva neste caminho. Ora eu cá não sou nem uma coisa nem outra. Consigo não comer carne e peixe simplesmente porque enjoei estes alimentos. Para além disso só agora comecei a ter consciência do impacto que o consumo destes alimentos tem no nosso planeta. No entanto ainda não deixei de os comer definitivamente. O meu progresso é lento. Descobri alimentos que adoro e combinações que me deixam com água na boca. Batata doce cozida com beterraba e cebola, um ovo cortado grosseiramente (não gosto de ovos às rodelas), tudo temperado com azeite e polvilhado de coentros frescos... hum... já estou a babar! Lentilhas salteadas com azeite e alho: outra delicia! Grão salteado com pimentos, cebola, alho.... Não falta a sopa, nem as saladas, nem os legumes cozidos, os grelos, os esparregados caseiros... São assim a maioria das minhas refeições. As minhas e as da minha mãe que diz ter saudades do tempo de miúda em que a carne e o peixe só se comiam quando o rei fazia anos. Arranjei uma aliada improvável. Eu que pensava que ela ia ser a minha primeira pedra no sapato, enganei-me! Falta-me introduzir aqueles alimentos que eu ainda não sei muito bem como confecionar, os tofus, os seitans, as sojas. Passo horas na net em busca de informação. Devagarinho eu chego lá! Vou dando noticias! 

13.12.16

Decisões...

soumaiseu

... e vegetarianismo. Ora bem, uma das minhas melhores amigas tornou-se vegetariana recentemente. É uma pessoa de extremos em termos alimentares. Conheci-a gordinha, fazia todas as dietas malucas que por aí andavam e ia perdendo peso em iô-iô. Até que emigrou para França. O stress da sua nova vida tornou-a anorética, e de seguida bulímica. Foi ao médico, fez tratamento, estabilizou e tornou-se numa ovo-lacto-vegetariana. Posto isto, sou bombardeada por telefone e por facebook com todas as suas novas teorias. A minha amiga tornou-se obcecada pela alimentação sem carne e peixe e o pior é que os argumentos dela começam a ter algum efeito no meu cérebro "adormecido". Manda-me links com os perigos para a saúde do consumo destes alimentos, com os perigos do fast-food, com os benefícios dos vegetais na saúde, acena-me com a redução do colesterol, diabetes e hipertensão de que os vegetarianos normalmente usufruem... Para piorar apanhei no outro dia uma reportagem na televisão sobre um local qualquer cujo nome já não me recordo, onde se faz a matança do porco e se mata o animal com uma arma alegando que o animal não sofre. Aquilo mexeu comigo. Cresci a ver a minha avó a fazer a matança do porco e ainda hoje me lembro dos guinchos do animal. Uma morte com arma não retira o carácter bárbaro do ato em si. Cá em casa come-se carne em demasia e isso incomoda-me bastante, com o sogro aqui ainda é pior porque o homem só quer é carne de porco no prato.  Dei comigo a olhar para a carne que tinha à minha frente e a pensar se era mesmo necessário come-la... Ao almoço comi meia entremeada. Ao jantar não lhe toquei, jantei só sopa de legumes e arroz de ervilhas. E nem vos conto como isso me fez sentir bem comigo mesma. Já sei qual é a pergunta que vos saltita nos lábios... E a minha resposta é não sei! Para já vou reduzir ao máximo que puder. Só eu, não vou impingir a minha nova postura a ninguém. Depois logo se vê...

P.S. Deixo-vos um link que me incomodou bastante: aqui.

14.01.16

Em busca de informação...

soumaiseu

Segui o conselho da Vita C e fui à procura de saber mais... Não imaginam a quantidade de informação sobre Vegan, Vegetarianismo e Macrobiótica que existe por aí. É só querer ler e ter vontade de aprender. Este site por exemplo esclareceu-me muitas dúvidas. Estou francamente inclinada para o último tipo de alimentação, mudar é preciso. E aqui eu obtive algumas ideias de como começar. Vou fazer ainda mais pesquisas e depois vamos ver. Sabiam que existe um Instituto de Macrobiótica em Lisboa? Eu não fazia ideia. Site aqui

13.01.16

Coisas minhas.

soumaiseu

O vegetarianismo interessa-me. Sempre me interessou. Nos meus tempos de faculdade adorava ir almoçar à cantina para comer uma refeição macrobiótica. Se calhar a macrobiótica não tem nada a ver com o vegetarianismo mas a mim parece-me tudo muito igual (tenho de ir pesquisar na net). Gosto de legumes, de tofus e afins. Todas essas coisas me agradam. E sei que o consumo de animais tem as suas consequências não só a nível ambiental mas também na nossa própria saúde. Cá em casa come-se carne a mais. Todos gostamos e abusamos. Frango então nem se fala, e por isso dei comigo a pensar na quantidade de aves que morrem só para alimentar o nosso apetite voraz. Devia tornar-me vegetariana, pensei. Liga-me o marido (timing certo para eu o aborrecer com as minhas questões existenciais). Conto-lhe. Resposta: "Então já posso ir ver os jogos do Sporting sem me chateares?"... É mau! Muito mau! Eu explico-vos: quando ele vai ver o Sporting eu peço-lhe quase sempre para me trazer uma sandes de courato... Ninguém merece! Eu a tentar ter uma atitude nobre e ele aplica-me um golpe baixo! Verdade será que manter o vegetarianismo em terras de Cinfães é muito complicado quando nos põem na mesa pratos como cabrito e borrego assado em forno de lenha, painças, papas de sarrabulho, rojões, arroz de salpicão e moira, presunto... Será que posso ser uma vegetariana sazonal? Pois... também me parece que não....

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