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Sou Mais Eu...

Sou Mais Eu...

03.08.21

Lembram-se do Primeiro Crush?

soumaiseu

adolescentes2-eb6dcac0.png(Imagem retirada daqui)

Passou a namorado...

E agora?

Eu mãe "bipolar" me confesso: ando que não posso! É dramático ver a nossa filha de repente a namorar. Sinto-me velha e pergunto-me sistematicamente onde está a minha menina? Já só vejo uma adolescente gira como tudo, charmosa, sedutora, uma mulher. É "Amor" para aqui, "Amor" para ali, "Princesa do meu coração" e outros termos irritantemente melosos... Já há "amo-tes" e tudo... É incrível a facilidade com que os jovens de hoje usam esta palavra (pensei que a tinha ensinado bem neste sentido, claramente não fui bem sucedida e errei redondamente! ) E o pior é que eu continuo a gostar do raio do puto! Que nervos, pa! Podia fazer uma porcaria qualquer para não estar constantemente caído nas minhas boas graças, para ver se caia do pedestal, esmurrava o verniz, descia do lugar do "I´m the special one", mas não... O raio do miúdo está sempre a fazer Xeque-Mate! E eu ando aqui num misto de alegria porque a petiz arranjou o seu primeiro namorado (e o rapaz tem bom gosto porque obviamente escolheu a miúda mais gira de Lisboa e arredores), e eu até já estava à espera e tal, e tem personalidade e é cheio de regras e princípios mas... também com uma vontade doida de a fazer retroceder à minha menina de colo e acabar com esta lamechice toda... Isto de ver os filhos crescerem dá cabo de nós! Meu Deus! Não há "bipolaridade" que aguente...  E agora, e agora? Ai, ai, ai!

08.06.21

O primeiro Crush...

soumaiseu

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(Imagem retirada daqui)

Um dia a nossa filha chega ao pé de nós com um sorriso envergonhado, aquele sorriso que surge nas bochechas mas que não queremos que se note, mal disfarçado, entre um olhar tímido que não é característico dela, mas que está lá... É o primeiro Crush! Eu Mãe Leoa, me confesso! Não gostei nada! Conheço o bem aventurado e até acho que é bom rapaz, mas ele fez de mim uma mãe bipolar: Há dias em que o adoro, outras em que simplesmente o odeio. Não se namoram... ainda! E não sei se quero que cheguem a esse momento, mas também me irrita este "abusar" da atenção da minha petiz... Quando ele e aborrece apetece-me desfazê-lo, quando é simpático já é um fofo. Se se faz de vítima quero bater-lhe, e se faz piadas malandras está a abusar da sorte. Se não estuda é um miúdo preguiçoso, se estuda e mesmo assim o resultado não é o melhor, é porque não faz nada de jeito, o desgraçado! Quando ele diz que a minha filha é "brilhante" já é um rapaz muito perspicaz. Portanto...tornei-me numa mãe bipolar e a culpa é toda do Crush da minha filha! Quem o manda ter duas personalidades? Ai dele que a faça sofrer! Dou cabo dele!

10.04.21

Ritanhês: 14 anos!

soumaiseu

número-floral-quatorze-das-flores-ilustração-da(Imagem retirada daqui)

Faz hoje uma semana que a petiz fez 14 anos*. Catorze. Já. Demorei uma semana a vir aqui. Andei disfarçadamente escondida nos meus afazeres, no meu vai-vem de ir e vir para aqui e para acolá. 14 anos. Nunca quis ser mãe "mais do que tudo na vida". As crianças nunca foram a minha perdição. Adorava os meus afilhados e os filhos das minhas amigas, era só e bastava-me. Mas no momento em que entendi que o relógio biológico não para nem nos permite andar com os ponteiros para trás as coisas mudaram. Deixei que a gravidez me conquistasse. Entreguei-lhe os meus medos, os meus receios. Confiei que tudo correria bem e ganhei uma nova fé, renascida e purificada. E a Rita veio. Linda. Maravilhosa. Tão minha e eu tão dela. Soube-me mãe no primeiro instante em que a vi e uma nova consciência apoderou-se de mim. Soube nessa altura que nunca mais estaria só, que por ela moveria e destruiria mundos. Nestes 14 anos a minha filha tem sido o meu tudo, o ar que eu respiro, a luz dos meus olhos, o meu mote, a minha âncora. Nunca pensei seriamente em ser mãe, mas agora que o sou não me arrependo de nada. Só não estava preparada para esta tormenta de sentimentos que me assalta sempre que a petiz faz mais um aniversário, esta mistura de orgulho em vê-la crescer querendo mantê-la debaixo das minhas saias, este querer que seja feliz sabendo que eu ficarei encolhida por a ver voar, e ainda assim desejar que parta e que trilhe o seu próprio caminho...

14 anos! Meu Deus... já tantos! Parabéns meu amor!  Por ti tudo, por mim quase nada...

* Feitos no dia 3 de Abril

17.03.21

Burrices...

soumaiseu

burro.jpg(Imagem retirada daqui)

Penso que seja geral. Por esta altura os miúdos do terceiro ciclo estão atulhados de trabalhos. Cá em casa anda tudo num virote. Os prazos de entrega super apertados. Hoje a Rita estava a fazer um Power Point de inglês enquanto dava assistência a dois colegas que estavam em dificuldades pelo Whatsapp. E entre o escreve isto e responde aquilo, aproveitando a minha presença na mesa, diz-me assim:

- Mamã, ajuda-me aqui, vou-te ensinar a criar uma caixa num Power Point. Vais ali aquele quadradinho e depois clicas aqui e crias uma caixa de texto...

Eu reclamei que não sei fazer Power Points, que nunca mexi naquilo, mas perante a insistência dela lá segui as suas indicações e fiz o que me mandou. Como não via nenhuma caixa a aparecer no local onde era suposto repeti o processo variadíssimas vezes enquanto a Rita despachava os amigos. Quando ela termina, olha para o portátil, arregala muitos os olhos, leva a mão à cabeça, e em seguida tem um ataque de riso:

- Oh mulher! O que raio é que tu estás a fazer? Quantas caixas já criaste?

- Nenhuma! Eu fiz o que tu disseste mas não aparece lá nada... 

- Mamã, se tu não escreveres nada nas caixas elas não vão aparecer. É por isso que se chamam caixas de texto, tens de por TEXTO, certo? Imagina eu entregar o trabalho assim? Se o meu professor de TIC visse isto ia achar que eu era maluquinha... Como é que eu lhe explicava "Olhe Stor, a minha mãe andou divertida a criar caixas de texto, eu não tive nada a ver com isso..." Quantas caixas tu criaste? Demasiadas mãezinha! Demasiadas! Olha para isto? Nunca mais acabo de fazer Undo... (E ria-se, ria-se!)

E é nestas alturas que eu me sinto muito burra... No meu tempo os trabalhos eram feitos em cartolina (nunca gostei), escritos à mão, dactilografados e só mais tarde fomos salvos pelo Word do computador... Sei lá eu agora mexer num Power Point! Nunca precisei nem preciso de o fazer (hoje foi a minha primeira vez ), só se começar a distribuir Power Points com as tarefas domésticas cá de casa!  

 

11.03.21

Por cá...

soumaiseu

margarida.jpg

(Imagem retirada daqui)

... o trabalho aperta. A escola on-line da Rita não deixa espaço para muito mais. Entre aulas, treinos do Sporting em casa e sessões de Brain Alive, a réstia de tempo que sobeja é gasta em TPC's aos magotes e trabalho assíncrono. E a  busca constante da petiz pela perfeição não ajuda em nada: "Mãe, já fiz o trabalho de inglês, podes ver se estão bem antes de enviar à stora? Oh pai, tenho dúvidas em geografia, podes vir aqui? Mãe, tenho mais um trabalho de EV para fazer, e a Tic temos de criar um blog, vais-me ajudar não vais? Oh pai, a net está toda bugada, não estou a conseguir acompanhar a aula, quando é que ligas para lá? A stora está toda parada, assim não pode ser..." Enfim. Daqui a uns anos vamos pensar nestes períodos de aulas on-line com nostalgia, ou não...

Entretanto o sogro está em crise quase constante. Tem períodos em que dá a sensação de não nos conhecer. Trata-nos com cortesia, "Sim, senhora! Não senhor!". Há dias em que quase não fala e permanece enredado no mundo dele. Confunde-me com uma das irmãs e o filho com "uma pessoa qualquer que aqui está a falar com ela (a irmã)". Hoje, sem qualquer motivo porque é assim que a demência actua, está em modo de tiques verbais constantes. O dia inteiro a verbalizar "opa, oh rapaz, ó Morais já lá vais, oh moço..." Sabemos de antemão que a noite vai ser igual e tentamos não pensar muito nisso. Nós lá vamos fazendo a nossa vida dentro do possível tentando ignorar esta musica de fundo constante, que nos enerva, nos irrita, mas que também nos entristece cada vez mais. Não há nada que possamos fazer. Apenas esperar que a tempestade acalme sabendo que brevemente estará de volta. Outra e outra vez... 

26.02.21

Mãe sofre!

soumaiseu

sonhar-aborrecimento.jpg

(Imagem retirada daqui)

Vem uma pessoa ao blog decidida a escrever algo. A inspiração já é pouca mas há sempre a esperança de que alguma ideia nos surja depois de espreitar os vossos cantinhos, mas é difícil surgir qualquer lampejo que seja quando temos uma miúda de 20 em 20 segundos a chamar a tua atenção:
- Mãe, olha este "meme"... 
- Mãe, olha este tão giro...
- Mãe, já te contei daquele "meme" que...
- Oh mãe, oh mãe! Tens de ver este. É fabuloso!
- Olha mãe tão giro, é um gatinho.....
- E este mãe, só mais este... olha tão fofo!
- Mãe, olha o que a S. me mandou....
- Mãe, olha o que eu lhe vou mandar....
- Mãe, olha o vídeo que eu fiz com fotos minhas e da S....
BAAAAAAHHHHH! Credo miúda! Gastas-me o nome! Eu desisto... Ou melhor, vou-me vingar, vou dizer mal de ti no blog! Que chata, pá! 

Feito! 

08.02.21

Ritanhês...

soumaiseu

humor.jpg

(Imagem retirada daqui)

A Rita tem uma destas leggings de napa que agora tanto se usam. Adora-as porque são fashion, e são quentinhas, e lhe ficam bem, e tal e tal... Mas ontem, ao andar de carro percebeu-lhes uma desvantagem. Sempre que o carro fazia uma curva para a direita lá ia a Rita, para a esquerda lá vem a Rita, uma travagem mais brusca, lá vai a Rita para a frente: 
- Mãe, não gosto destas calças! Pareço manteiga...  
(Não percebo qual é o problema dela, eu cá gosto muito de manteiga... )

Na mesma viagem a Radio passou a música "Quando formos velhinhos" do Rogério Charraz, e acerca da letra resolvemos perguntar-lhe se sabia o que era um gira-discos. 
- Sei, é aquela coisa que tu pões lá uma cena e dá música, tipo coluna... 
(Tipo coluna? Ok.... )

Acordar a Rita de manhã é desde sempre uma tarefa árdua por isso um dia destes resolvi acorda-la aos gritos. Entrei no quarto e gritei entusiasticamente "RITAAAA ACORDAAAAA! ACORDA RITAAAAAA" enquanto abria as persianas e lhe dirigia a luz do candeeiro do beliche para o rosto...
- Mãe, estou a ver a luz... Mãe eu não quero ver a luz... Por favor mãe... eu não quero ver a luz!  Afasta de mim essa luz... Mãe, por favor não deixes que eu veja a luz... 
(Temos atriz.... )

Pai: Vou tomar banho...
Rita: Vai pai, que já se sente o cheiro aqui... 
( Check! )

06.02.21

Os trocadilhos da Rita

soumaiseu

porco.jpg

(Imagem retirada daqui)

Na hora de deitar, o pai foi ao quarto dar-lhe um beijo de boa-noite e, ao invés de fazer a coisa rapidamente, ficou por lá  na tagarelice e a fazer sala... Tive de correr com ele:

- Vá lá! Andor! Sai daqui pra fora que a miúda tem de dormir que já é tarde!
- Tens de arranjar uma vara... de porcos! - E ria-se, ria-se, ria-se...
- Mas qual é a piada?
- Mãe? Vara: pauzinho para enchutar os animais; e vara: vara de porcos?

 A menina tem muita graça, tem, tem! 

13.01.21

Diário de um confinamento, dia 1.

soumaiseu

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(Imagem retirada daqui)

Começou hoje o isolamento preventivo da Rita depois de um colega de turma ter testado positivo ao Covid 19. Somos sete cá em casa, entre pessoas de risco e idosos. As preocupações muitas, os receios imensos. Está como deve de ser, confinada ao quarto que partilha com a prima, a minha afilhada, que estuda Psicologia em Lisboa. Por opção própria e por questões de segurança a Sara resolveu ficar também isolada com a prima uma vez que as duas andam sempre engalfinhadas uma na outra. Suspenderam-se aulas e todas as actividades extra-curriculares. A vida delas está agora reduzida a um quarto pequeno e a idas furtivas à casa-de-banho, sempre de máscara e com muito álcool-gel à mistura. Eu, mãe, madrinha, filha, esposa, nora, preocupo-me com todos e com tudo, mas apesar do meu stress as duas levam isto na desportiva e empenham-se para que os 21 anos de uma e os 13 da outra não sejam mote para desavenças. E o Ritanhês vai surgindo sempre que a porta do quarto se abre...

- Mãe, a Sara é a minha parceira de cela...  (Para a prima) Não te escapas a fazeres Tik-tok's comigo...
- (Responde a Sara) Vai esperando vai... E ó jovem! O que é que raio é que estás a fazer no meu território? (referindo-se ao facto da Rita ter ido para a cama dela, na parte de cima do beliche)
- Então, eu daqui vejo melhor. Estou mais alta, e vejo melhor o pai... (que também optou, por uma questão de bom senso pelo teletrabalho pelo menos durante os próximos dias até sabermos qual o ponto de situação em que está efectivamente a Rita).

E entretanto aguardamos por indicações superiores, do Delegado de Saúde, do Centro médico, de alguém. Com o país a colapsar e a preparar-se para um confinamento mais agressivo, e os hospitais a rebentarem pelas costuras,  prevejo um atraso neste contacto. E rezo entretanto para que os sintomas não apareçam cá em casa...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11.01.21

O bicho da matemática...

soumaiseu

super_imgos_neuronios_se_regeneram.jpg(Imagem retirada daqui)

Sobre a escola.  A Rita continua boa aluna. Ao entrar para o 7º ano deixou os quadros de excelência: foi um ano de up-grade social. Eu mãe exigente, não gostei nada deste novo mote da vida da minha petiz, mas a afilhada "já muito psicóloga" que vive cá em casa dizia-me em ar de aviso "Sãozinha, a vida social também é muito importante..." E pronto. Resignada e cheia de má vontade, lá fui deixando a petiz crescer.  E eis que surge no final do 1º Período a primeira negativa a matemática ("...culpa da prof que não explica, culpa dos colegas barulhentos, culpa da stora do 5º e do 6º que lhes dava as notas de mão beijada...", enfim, culpas!). Não fiquei nada satisfeita, principalmente por me ter lembrado da resposta da professora dos anos anteriores quando reclamei sobre a facilidade com que ela oferecia 4's à miúda: "Oh mãe não podemos ser mais papistas do que o Papa, a miúda tem um excelente comportamento, é assídua, faz os trabalhos de casa, tem o caderno em dia, tudo isso conta!". Pois conta, claro que conta, e as bases? Pois, pois!  Ver a petiz chorar de raiva por ter tido a sua primeira negativa já me pareceu castigo mais do que suficiente. Engoli a minha vontade de a responsar e disse-lhe antes para ter calma! "Se não te entendes com o pai a estudar matemática e não entendes a professora então vamos arranjar-te ajuda": E foi assim que descobrimos, através de uma amiga de uma amiga, o Brain Alive Learning Center. Aqui estuda-se e aprende-se matemática. Simples e somente matemática. Com técnicas de ensino diferentes e eficientes. A Rita estava há um ano atrás com negativa a matemática com testes de 53 e 38%. Este ano conquistou o seu ambicionado 4 com 74 e 88% nos testes, e já tem em mira o tão desejado 5. Deixamos de ter em casa a lamuria do "não gosto de matemática, a stora não explica nada, não percebo nada daquilo..." para passarmos a ter um "...já entendo o que ela diz mas complica muito, Jesus, para quê tantos passos? Aquela stora gosta de complicar"..., ou "...hoje não percebi puto, mas tá-se bem, o JP explica..." O JP é um dos monitores que trabalha com ela. Entre o pessoal do Brain e a minha filha gerou-se uma cumplicidade muito grande, uma confiança, um à vontade que a faz não ter medo de não perceber algo porque sabe que ali vão sempre arranjar maneira de lhe explicar as coisas até à exaustão, de variadíssimas maneiras, até que se faça luz no seu entendimento. E a matemática deixou assim de ser um bicho de sete cabeças. Se lhe perguntarmos se já gosta de matemática a resposta continua peremptória, "não", mas perdeu-lhe o receio e até já usa noções matemáticas em coisas práticas do seu dia-a dia, como por exemplo tentar achar o raio de um pirex só por diversão. Vão por mim. Brian Alive. Funciona! 

 

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