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Sou Mais Eu...

Sou Mais Eu...

01.02.18

Nova actuação do Rancho...

soumaiseu

Ora então serve o presente post para informar que o nosso Rancho, o Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Concelho de Cinfães, vai fazer mais uma atuação, desta vez no próximo sábado dia 3 de fevereiro, entre as 15h e as 16.30h, no Continente de Telheiras. Pois é! Vamos andar por lá a animar a malta e a Feira de Enchidos. Se forem às compras e se se cruzarem com o nosso grupo não se espantem: é mesmo assim! Haverá compras mais animadas? 

06.12.16

Educação...

soumaiseu

Não me considero uma expert, nem tanto mais ou menos. Quando engravidei li tudo o que havia para ler sobre barrigas, bebes, crianças e afins. Mais tarde concluí que nenhum manual nos ensina a ser mães ou nos diz qual a melhor maneira de educar. Continuo a gostar de saber os porquês de determinados comportamentos, mas acima de tudo deixo-me guiar pelo meu instinto, mesmo sabendo que ele me pode falhar. Com esta conversa toda quero-vos contar o seguinte: a minha Rita ontem chegou-me da escola muito irritada com a inimiga de estimação, a Carolina. Parece que a coleguinha da petiz, sabendo que nós andamos num Rancho Folclórico, se deu ao trabalho de ir ao Youtube pesquisar coisas sobre nós. Acontece que a melhor aluna da turma não se entendeu com o Youtube, ou se o fez achou mais divertido andar o dia todo a infernizar a vida da minha filha dizendo-lhe que o nosso Rancho dança o Fandango, imaginem! Ora a petiz veio irritadíssima com a outra e ordenou-me que mandasse um recado para a mãe da colega para que esta chamasse a filha à razão. Não o fiz. Em vez disso mandei a petiz escrever "Casa Concelho Cinfães" num papel que hoje entregou à colega dizendo-lhe "Já que és tão esperta e entendida no assunto, ao menos vai ao Youtube e pesquisa como deve de ser... Talvez aprendas alguma coisa!" Ora o que é que me irrita a mim, mãe ferida, nesta história? Tudo! Uma das minhas constantes na educação da minha filha é ensinar-lhe o respeito pelos outros, e francamente quando vejo alguém ultrapassar os limites isso enfurece-me, principalmente se for uma criança porque isso significa que aqueles pais estão a falhar nalgum momento. Uma criança que não sabe respeitar os outros em pequena não será garantidamente um bom adulto...

03.06.16

Actuações!

soumaiseu

E este vai ser um fim de semana cheio de actividade...

O Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa de Concelho de Cinfães participará amanhã, dia 04, pelas 21h, em mais um Festival de Folclore organizado pelo Grupo de Danças e Cantares do Catujal - Unhos (Loures).

No domingo, dia 05, estaremos a "jogar em casa", actuaremos no Adro da Igreja de Moscavide, das 18 às 19h, numa actuação de beneficência com vista à angariação de fundos para a construção do novo Centro Pastoral de Moscavide.

Sem nada para fazer neste fim de semana?

Saiam do sofá... venham daí! 

14.04.16

Hoje falo-vos da Zélia...

soumaiseu

Surpresa Zélia! É hoje que vou falar de ti... 

Quem é a Zélia? - perguntam vocês. Bem, a Zélia é uma amiga. É uma amiga que ficou pelo seu valor. Pela sua força. A Zélia é a acordeonista do nosso Rancho e é cega. Nasceu assim, sem essa capacidade que para nós é tão necessária e vital. A Zélia não vê. Mas toca como ninguém, usa os seus ouvidos para captar a beleza do que a rodeia. Basta um som, um acorde, um assobiar, um traulitar... A Zélia sem ver vê mais do que nós vemos com a nossa visão tão "imprescindível". E vive intensamente porque ela sabe que a vida é uma dádiva e há que goza-la enquanto podemos. Tem uma voz característica. Um tanto forte, mas melodiosa e com um sorriso sempre constante. Uma presença impossível de ignorar. Entre nós ela não é a coitadinha, é uma de nós. Quem a vê pela primeira vez depressa percebe que de coitadinha ela não tem nada. Trabalha. É telefonista. E segue o meu blog em silêncio. Já sei que no sábado quererá conversar comigo sobre o que escrevo porque está sempre atenta ao que por aqui se passa. 

Mas porque é que eu vos falo da Zélia? Porque me apetecia há imenso tempo fazê-lo. Porque há pessoas que nos ensinam muito e privar com elas é um privilégio. Porque enquanto uns se fazem de desgraçadinhos e se encolhem num nicho escuro outros há que se fazem à estrada mesmo quando o percurso é "escuro". A Zélia não vê literalmente nenhuma luz ao fundo do túnel mas sabe que está lá... Nada a pára, nada a demove. É esta a nossa Zélia! Que bom fazeres parte das nossas vidas! Beijo grande....

20.10.15

T-shirts LED

soumaiseu

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(Retirado daqui)

Hoje dei por mim dentro do carro no estacionamento da Stapples enquanto o marido foi comprar uma resma de papel lá para a empresa. À minha frente um cartaz a anunciar T-shirts LED que funcionam a pilhas e que se acendem na presença de som, seja voz ou música. Ora dei comigo a rir à gargalhada... Lembrei-me que no nosso Rancho usamos as nossas T-shirts nas saídas para fora, são T-shirts simples mas personalizadas com uma frase que pouco ou nada diz aos de fora, mas a nós, especialmente os dançantes, nos diz muito porque remete para a quantidade de vezes que nos magoamos "em serviço" ("Eu por ti suspiro ou por ti dou ais"). Seja como for dei comigo a pensar que estas novas T-shirts LED iriam animar bastante a malta. Temos uma cantadeira que de vez em quando se stressa e começa a esganiçar, e temos duas miúdas (a minha Rita e a Ana Maria) que quando lhes dá para a parvoeira guincham que nem umas perdidas... isto sem falar na activação por som da nossaTocata! As T-shirts iam ficar doidas! 

06.07.15

Hoje falo de Ranchos

soumaiseu

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(Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa de Concelho de Cinfães, foto retirada do facebook)

 

Para todos aqueles que nos apontam o dedo porque andamos num rancho, porque somos "pacóvios", provincianos e por aí fora, ora fiquem a saber que:

- Fazemos ensaios e actuações sem qualquer tipo de aquecimento prévio e isso conduz-nos muitas vezes a todo o tipo de mazelas físicas. E quando nos magoamos somos nós que pagamos, não há seguros nem nada disso. Em cinco anos de rancho já fiz uma luxação na rótula, uma ruptura muscular no gémeo e uma entrose grave com rupturas parciais de ligamentos. E ainda assim continuo nisto.

- Se pensam que o esforço é mínimo enganam-se. Os ensaios demoram cerca de 2 horas, sempre aos saltos com muitas repetições com vista a atingir a perfeição. Experimentem por exemplo estar com os braços levantados durante tempo que baste para começar a doer e ter de os manter lá em cima dê por onde der.

- Intervalos a meio do ensaio? Muito raramente... E ensaiamos sempre, quer chova, troveje ou faça sol, com muito frio ou calor extremo, a grande maioria de nós não falha!

- E as actuações? Nem sempre em Lisboa por vezes obrigam-nos a deslocarmo-nos, e nem sempre as autarquias fornecem o transporte. Depois de darmos a nossa palavra vamos nos nossos carros, damos boleia aos que de nós não tem transportes mas vamos.

- Por vezes esperam-nos palcos que ofendem o próprio nome, feitos de tábuas lascadas, painéis soltos e cravejados de pregos ou agrafos. Outras vezes esquecem-se de colocar o palco à sombra ou simplesmente devido à tipologia do terreno isso não é possível. E por vezes não temos palco, tão simples como isto, e dançamos no chão, em cimento grosso, alcatrão areado ou em cima da calçada. Os que dançam descalços ficam com os pés queimados, com bolhas de água, com a pele gasta e descamada pela fricção. Pedicure? Não precisamos... fazêmo-la à nossa maneira.

- E os trajes? Usamos sete camadas como o lobo, saiotes de flanela por cima dos de linho, saias com pano que daria para fazer pelo menos umas três mais travadas e ainda assim rodadas, meias de lã, coletes, chapéus, lenços na cabeça...

- E quando o sistema de som não vale nada? Estraga por completo uma actuação... 

Isto tudo para vos dizer que fazemos isto por "amor à camisola". No nosso rancho não se ganha dinheiro com as actuações, actuamos a troco de um lanche, em condições que não são nem de perto as melhores. Mesmo assim continuamos, persistimos e insistimos em mostrar aos que nos quiserem ver um pouco do que se fazia por terras Cinfanenses. Porque "O Passado é história, o futuro um mistério e o presente uma dádiva" (Provérbio Chinês).

09.01.15

Vamos cantar as Janeiras...

soumaiseu

É isso mesmo, o "ilustre" Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Concelho de Cinfães vai andar este fim de semana a cantar as Janeiras. É uma actividade que todos os anos fazemos e que a mim muito me apraz. Praça do Chile, Alto de São João, Chelas, Marvila, Belém. Por isso, meus amigos e leitores Lisboetas, se tiverem o privilégio de se cruzarem connosco não fujam que nós não mordemos. A moedinha será bem vinda pois os trajes são caros e os subsídios do estado cada vez mais parcos. Contudo se não puderem dar o vosso contributo também não faz mal, fiquem pelo menos a ouvir-nos um pouco e a apreciar os nossos cantares. Porque os Reis são isso mesmo: um peditório sim, mas também uma forma de anunciar o nascimento de Jesus e desejar a todos um Feliz Ano Novo.

13.07.14

Velhas tecnologias...

soumaiseu

Ontem foi dia de mais uma actuação do Rancho, desta vez em Vila Fria - Oeiras, na zona da grande Lisboa. Levei o carro dos meus pais, um Volkswagen Golf com cerca de 10 anos,  porque estava parado há já algum tempo e precisava de ser esticado. Eu tenho uma Peugeot 807 com tudo, ar condicionado da Sibéria, GPS, CD, DVD... cassetes não, claro! Entro no carro do meu pai e a Rita diz-me:

- Tenho calor liga o ar condicionado...

Expliquei-lhe que o ar condicionado do carro do avô é bom para  assar, não para refrescarmos... a corrente de ar do vidro aberto funciona melhor!

- Mamã, eu quero ouvir as músicas da tua terra!

- Ritinha, não pode ser...

- Porquê?

- As músicas da terra da Mamã são em CD, o carro do avô não tem CD, só tem radio e cassetes...

O pai mostrou-lhe uma cassete do nosso Rancho que estava no radio para ela ver o que era. Pediu para a pôr a tocar. E isso revelou-se uma coisa muito complicada... Tentamos pôr a cassete a dar música mas aquilo não se mexia... 

- Não funciona Ritinha, ela não se liga automaticamente, a parte das cassetes deve de estar estragada... - diz o pai.

- O meu pai já deve ter estragado isso tudo, mete aí dentro qualquer porcaria... - respondi-lhe eu!

Lá continuámos, eu a conduzir, o marido a mexer nos botões todos do radio a tentar pôr aquilo a funcionar. Nada. Nem radio nem cassetes, nada!

De repente, caiu-me a ficha: as cassetes tem dois lados. Quando um lado acaba é preciso tirá-la do leitor, virar a cassete do outro lado e pô-la lá dentro outra vez! Se melhor o pensei melhor o fiz! E TCHARAAAAAAAMMM! Fez-se música (aos gritos que sem querer tínhamos posto o volume quase no máximo!) Fartei-me de rir com a nossa ignorância!

Habituamo-nos às novas tecnologias de tal forma que quando temos uma coisa mais primitiva nas mãos já nem sabemos mexer nela! É o que dá as modernices! 

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02.06.14

Mazelas de ontem....

soumaiseu

Isto de fazer parte de um Rancho Folclórico tem muito que se lhe diga, ou fazemos as coisas por amor à camisola ou então mais vale ficar em casa sentado no sofá. Senão vejam, ontem dançamos num palco que estava metade ao sol. Muitos de nós dançam descalços, o que significa que todos os que andaram sem socas passaram pela parte escaldante do palco e por isso todos viemos para casa com os pés queimados, sim, queimados com queimaduras daquelas que fazem bolhas de água nos pés... eu desta vez queimei só os polegares. Tive sorte! Normalmente as mazelas são maiores, mas desta vez fiquei apenas com queimaduras nos dedões... Valha-nos o Biafine e o chinelo confortável! No próximo sábado a actuação é à noite por isso não corremos o risco de tostar mais nada, mas a de domingo, aqui em Moscavide já me preocupa... a ver vamos! Temos uma semana para tratar as mazelas convenientemente. Vai um bocadinho de Biafine?

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