Sonho...
Estava em Espanha, provavelmente de férias, a minha petiz tinha ido fazer uma actividade com monitores e quando estes regressaram a petiz tinha ficado por lá, ninguém sabia dela, ninguém tinha dado pela sua falta... ninguém me dava uma justificação. Gritei como nunca alguma vez o fiz e só não matei alguém porque o marido não deixou pôr as minhas mãos em cima de ninguém. Há sonhos que são assim, capazes de nos aniquilar por completo. Pelo que gritei devia ter acordado sem fala e com os olhos inchados pelo choro e pelo desgosto. Acordei sim com um sentimento de derrota, de perda absoluta, um coração apertado e um suspiro cravado no peito. Uma dor que mesmo fictícia doía demais e me corroía por dentro. Foi apenas um sonho mas serviu para eu perceber que poucas coisas seriam capazes de me destruir: esta seria uma delas. Que Deus nunca permita que tal aconteça!