Depois do...
... meu último post pensei em não fazer nada. Muito sinceramente. Mas não seria correto da minha parte para com vocês, que mesmo não me conhecendo de lado nenhum me estendem a mão e me dão o vosso carinho. E é por isso que aqui estou, não para "rebentar" convosco mas para me explicar. Há momentos da nossa vida em que questionamos tudo. E quanto mais questionamos menos resposta encontramos e mais escuro o túnel se torna. Normalmente é aí que chego ao meu ponto de rotura e que me sinto só. No entanto considero que preciso dessa "solidão" para poder dar a volta para trás. Porque há sempre alguém a quem nos podemos agarrar e no meu caso é a minha filha. A minha vida nos últimos meses não é fácil. Queixei-me tanto por ter os meus pais cá em casa um ano e meio que fui castigada: pela porta entrou-me uma situação bem pior, bem mais difícil de lidar e gerir. Onde tudo me irrita e a demência não me parece ser motivo mais que suficiente para as coisas que vejo fazer à minha volta. Sendo a arrogância e a prepotência o defeito do ser humano que mais me custa suportar, o sogro, que reúne com mestria estes dois atributos, está-se a tornar aos meus olhos num ser muito pouco agradável e difícil de suportar. Não agradece nada do que fazemos por ele, comporta-se como se estive-se "em casa", na sua casa. Está ordinário. Os palavrões não me ofendem a beleza, mas quando são usados constantemente começam a irritar-me, até porque tenho em casa uma criança que não gosto de expor constantemente a este tipo de linguarejar. E a condescendência do filho... isso então ! Quanto me irrita meu Deus! Acata impávido e sereno quase tudo o que o pai diz, faz e quer. E isso tira-me do sério. Não pretendo que ande sempre a discutir com ele, mas considero que regras são fundamentais. Uma reprimenda na hora dos palavrões não lhe faz grande mossa, provavelmente não tem sequer qualquer efeito mas pelo menos não pactuamos com o seu comportamento. É como ter uma erva daninha num vaso. Pode até ter uma bela folhagem, mas se não a podarmos quando dermos pela conta ela já tomou conta do vaso inteiro enquanto abafa calmamente todas as outras plantas. É isto. Só isto...