Sexta-feira dia 13...
Acordo com uma valente constipação oferta da minha petiz. Passo o dia todo a espirrar com frio, com calor, tudo junto só para chatear. Esqueco-me de decidir o jantar...
Levo a miúda à ginástica. O marido que devia ter ido ter connosco telefona-me: "Tens de me vir buscar, o carro não pega, estou sem bateria..." Ok. Lá vou eu para a Lapa às 7 da noite para depois ainda ir ao veterinário buscar medicação para o Doggy que estava sem um único comprimido para tomar. Mas não sem antes ter de esperar que a aula de ginástica acabe.
Chego a casa, largo a miúda (não quis levar o cachorro: parece que já estava a adivinhar), pego num pacote de bolachas para enganar o estômago do marido e vou busca-lo. Um trânsito infernal. Ligo-lhe, descubro que o homem resolveu andar: já a prever a minha demora veio da Lapa a pé até à Praça de Espanha. Quando o apanho tenho um ser de fato e gravata dentro do carro a transpirar que nem um cavalo... Seguimos viagem a caminho do Veterinário. A meio da IC19 aviso no painel: Pneu furado... pneu furado... pneu furado. Não acredito! Encosto, ponho os quatro piscas, monto o triângulo e... chamamos o reboque: Não tínhamos pneu sobressalente porque tivémos um furo à pouco tempo que ainda não tínhamos mandado reparar. Para complicar revirámos o carro mas não encontrámos os coletes para usar...
Terminamos o dia com um carro abandonado na Lapa, outro em frente à oficina de pneus do Beato (soubemos hoje que os dois pneus não tem arranjo). Chego a casa para jantar às 10.30h da noite um frango e batatas fritas de pacote que comprei à pressa. Ligo a televisão e levo com a cereja no topo do bolo. Paris está "em guerra". O que são os meus problemas e o meu azar de sexta-feira dia 13 com o que aconteceu em Paris? Tenho amigos lá. Sempre que acontece uma coisa destas fico com o coração nas mãos e apedir para que estejam bem. Que gente é esta que mata assim? Tanta gente que perdeu a vida... Não percebo a mente dos terroristas... que Deus ilumine as suas almas!