O bicho da matemática...
(Imagem retirada daqui)
Sobre a escola. A Rita continua boa aluna. Ao entrar para o 7º ano deixou os quadros de excelência: foi um ano de up-grade social. Eu mãe exigente, não gostei nada deste novo mote da vida da minha petiz, mas a afilhada "já muito psicóloga" que vive cá em casa dizia-me em ar de aviso "Sãozinha, a vida social também é muito importante..." E pronto. Resignada e cheia de má vontade, lá fui deixando a petiz crescer. E eis que surge no final do 1º Período a primeira negativa a matemática ("...culpa da prof que não explica, culpa dos colegas barulhentos, culpa da stora do 5º e do 6º que lhes dava as notas de mão beijada...", enfim, culpas!). Não fiquei nada satisfeita, principalmente por me ter lembrado da resposta da professora dos anos anteriores quando reclamei sobre a facilidade com que ela oferecia 4's à miúda: "Oh mãe não podemos ser mais papistas do que o Papa, a miúda tem um excelente comportamento, é assídua, faz os trabalhos de casa, tem o caderno em dia, tudo isso conta!". Pois conta, claro que conta, e as bases? Pois, pois! Ver a petiz chorar de raiva por ter tido a sua primeira negativa já me pareceu castigo mais do que suficiente. Engoli a minha vontade de a responsar e disse-lhe antes para ter calma! "Se não te entendes com o pai a estudar matemática e não entendes a professora então vamos arranjar-te ajuda": E foi assim que descobrimos, através de uma amiga de uma amiga, o Brain Alive Learning Center. Aqui estuda-se e aprende-se matemática. Simples e somente matemática. Com técnicas de ensino diferentes e eficientes. A Rita estava há um ano atrás com negativa a matemática com testes de 53 e 38%. Este ano conquistou o seu ambicionado 4 com 74 e 88% nos testes, e já tem em mira o tão desejado 5. Deixamos de ter em casa a lamuria do "não gosto de matemática, a stora não explica nada, não percebo nada daquilo..." para passarmos a ter um "...já entendo o que ela diz mas complica muito, Jesus, para quê tantos passos? Aquela stora gosta de complicar"..., ou "...hoje não percebi puto, mas tá-se bem, o JP explica..." O JP é um dos monitores que trabalha com ela. Entre o pessoal do Brain e a minha filha gerou-se uma cumplicidade muito grande, uma confiança, um à vontade que a faz não ter medo de não perceber algo porque sabe que ali vão sempre arranjar maneira de lhe explicar as coisas até à exaustão, de variadíssimas maneiras, até que se faça luz no seu entendimento. E a matemática deixou assim de ser um bicho de sete cabeças. Se lhe perguntarmos se já gosta de matemática a resposta continua peremptória, "não", mas perdeu-lhe o receio e até já usa noções matemáticas em coisas práticas do seu dia-a dia, como por exemplo tentar achar o raio de um pirex só por diversão. Vão por mim. Brian Alive. Funciona!