Decisões...
... e vegetarianismo. Ora bem, uma das minhas melhores amigas tornou-se vegetariana recentemente. É uma pessoa de extremos em termos alimentares. Conheci-a gordinha, fazia todas as dietas malucas que por aí andavam e ia perdendo peso em iô-iô. Até que emigrou para França. O stress da sua nova vida tornou-a anorética, e de seguida bulímica. Foi ao médico, fez tratamento, estabilizou e tornou-se numa ovo-lacto-vegetariana. Posto isto, sou bombardeada por telefone e por facebook com todas as suas novas teorias. A minha amiga tornou-se obcecada pela alimentação sem carne e peixe e o pior é que os argumentos dela começam a ter algum efeito no meu cérebro "adormecido". Manda-me links com os perigos para a saúde do consumo destes alimentos, com os perigos do fast-food, com os benefícios dos vegetais na saúde, acena-me com a redução do colesterol, diabetes e hipertensão de que os vegetarianos normalmente usufruem... Para piorar apanhei no outro dia uma reportagem na televisão sobre um local qualquer cujo nome já não me recordo, onde se faz a matança do porco e se mata o animal com uma arma alegando que o animal não sofre. Aquilo mexeu comigo. Cresci a ver a minha avó a fazer a matança do porco e ainda hoje me lembro dos guinchos do animal. Uma morte com arma não retira o carácter bárbaro do ato em si. Cá em casa come-se carne em demasia e isso incomoda-me bastante, com o sogro aqui ainda é pior porque o homem só quer é carne de porco no prato. Dei comigo a olhar para a carne que tinha à minha frente e a pensar se era mesmo necessário come-la... Ao almoço comi meia entremeada. Ao jantar não lhe toquei, jantei só sopa de legumes e arroz de ervilhas. E nem vos conto como isso me fez sentir bem comigo mesma. Já sei qual é a pergunta que vos saltita nos lábios... E a minha resposta é não sei! Para já vou reduzir ao máximo que puder. Só eu, não vou impingir a minha nova postura a ninguém. Depois logo se vê...
P.S. Deixo-vos um link que me incomodou bastante: aqui.