E o Natal cá em casa foi....
... como sempre! Em casa com as "Melgas" mais chegadas, que é como diz diz pais, marido e claro, a nossa Catita, e ainda a visita dos sogros à hora recomendada para connosco partilhar prendas. Prendas não houve muitas, apenas um mimo para todos, em forma de agradecimento e apenas para mostrarmos uns aos outros que nos lembramos deles nesta época, afinal de contas as prendas são o menos importante. A Rita para além dos outros mimos que recebeu, chocolates (que ela classificou logo como comida não saudável), roupa e outras minhoquices, teve apenas um único brinquedo entre os milhentos que foi pedindo ao Pai Natal, a Nancy da mota: ficou tão contente que até chorou de alegria! Só estas lágrimas valeram e valerão qualquer sacrifício. Quanto ao Pai Natal permanece a dualidade: A Rita sabe que cá em casa recebemos sempre uma visita deste senhor que é tão parecido com o papá, um ano reparou nos chinelos que eram iguais, depois noutro ano na aliança... este ano resolveu seguir a sugestão da educadora e puxou as barbas ao Pai Natal. Percebeu que por detrás da fita de dor que o Pai Natal fez estava o Papá... mas não faz mal, afinal o Pai Natal não pode vir a casa de todos os meninos e por isso autoriza os pais a fazerem o papel dele, é uma maneira de lhe aliviar o trabalho. O Pai Natal verdadeiro esse está nas oficinas a controlar as coisas e a certificar-se que cada menino recebe exactamente o presente que pediu... E às vezes encontramo-lo nos centros comerciais, principalmente no Colombo... "Mamã! Este ano ainda não fomos ver o Pai Natal verdadeiro, aquele que me pegou ao colo e me deu lápis.... levas-me outra vez? Levas? Levas?"