Não sou...
... uma mãe que proíbe. A minha postura vai mais no sentido de ouvir, permitir, e responsabilizar a minha petiz. Quando não gosto ou não concordo digo-lho abertamente. Se ela insiste eu não proíbo. A minha mãe proibiu-me e impediu-me de fazer uma série de coisas e eu fiz muita porcaria precisamente por isso, porque não podia fazer pela frente, fazia ainda pior pelas costas. Na altura não tinha noção de que o fazia, mas hoje olho para trás, deito as mãos à cabeça, e percebo e entendo mais do que gosto de admitir. É por isso que não proíbo. Não vale a pena. Querendo fazer fazem. Nada os impede. Isto para vos dizer que hoje a minha petiz quis terminar o ano lectivo em cheio, almoçando com os colegas mais chegados e passando a tarde com eles. Ai e tal o Covid, os números estão outra vez ruins... Sim, é verdade. Mas a miúda trabalhou que nem uma louca e conseguiu um bom punhado de Cincos. Ela merece. Recomendei-lhe apenas que usasse e abusasse no alcool-gel, que não retirasse a mascara sem motivo, que se mantivesse longe de aglomerações e que tivesse cuidado. Lembra-te que tens pessoas de risco em casa... Vai com juízo e diverte-te!
E pronto, cá estou eu em casa a blogar enquanto a miúda anda no bem bom... (Sinto-me velha! Devia ter reunido 2/3 mães amigas e ir beber com elas um café enquanto trocávamos memórias das nossas infâncias. Seria um encontro fantasticamente deprimente! )