Por cá e por lá!
A minha mãe já retirou os quistos sebáceos! Vamos hoje livrar-nos dos pontos! Entretanto não pudemos sair daqui porque tiveram de ser feitos pensos assiduamente (e eu não tive coragem de a deixar sozinha e só entregue ao meu pai que é um alheado de tudo). O maridão entrou de férias na altura errada: no trabalho dele as férias só são gozadas quando os "superiores" dele estão porque a empresa não pode ficar sem nenhum Administrador ou Director presente. Percebe-se, mas é uma nóia! Por isso andámos essencialemente por cá. Aproveitei para fazer praia aos bochechos, fui uma vez para o Guincho (ideia a não repetir uma vez que o estacionamento é uma grande dor de cabeça), e umas quantas para a Praia do Tamariz, que adoro! No sábado fui à minha terra, Proença-a-Velha. Confesso que fui sem grande vontade: a última discussão com a minha prima deixou feridas graves, profundas e de difícil cicatrização. Não me apetecia ir, até porque sabia que se fosse teria de ceder e ligar-lhe, afinal ela é madrinha da minha filha e eu madrinha de um dos dela... os miúdos não tem de pagar pelos nossos erros! Tinhamos mesmo de ir a Proença, os meus pais mandaram pôr o telhado novo na casa e era preciso ir ver como estava e limpar tudo. Fomos! Liguei-lhe! Encontrámo-nos, estivemos juntas quase sempre, mas havia no ar um cheiro a tempestade, o ambiente estava carregado de electricidade. Fazemos sacrifícios pelos nossos, muitas das vezes convencemo-nos que o amor e o laço que existe é suficiente para compensar todo e qualquer mal entendido... e há um dia em que duvidámos disso... será? Cedi pela minha filha, pelo meu afilhado e pelo meu sobrinho... engoli o orgulho e todas as minhas razões e dei o melhor de mim!. E é tudo! Mais não pude fazer! O tempo cura tudo! Já a minha avó dizia! Se não curar não é por minha culpa!
Em Proença, a festa não foi grande coisa! O Iran Costa arrasou, é divertido o senhor, mas eu não sou grande fã, a primeira Banda Tecno Portuguesa (como ele se designa) não me diz muito! Fomos com os miúdos à Praia Fluvial o Moinho, na Benquerença (Penamacor). Todos gostaram menos eu! O sitio é fantástico, boas infra-estruturas, relva e sombra à fartazana, mas eu tenho um problema com águas turvas, se molho o pé e sinto lodo ou lama, esqueçe! Já saí! Tenho de ver o fundo, se a água não for suficientemente cristalina já não entro! E por isso não achei piada! Não pude ir visitar a minha avó, o cemitério estava fechado e o coveiro doente... Sinto falta dela, a minha querida avó que tanto me ensinou.... que saudades do cheiro que ela tinha a cabra e a campo! Choro sempre de saudades quando lá vou e este ano não o pude fazer! Depois vim-me embora! Regressei na terça quando me apetecia ficar. Depois do barulho da festa, da confusão dos emigrantes, apetecia-me ficar! Mas o tempo não perdoa e é preciso trabalhar! Agora espero ansiosamente que o marido arranje uns dias para irmos a Alhões! Aí sim! Aí eu recarrego as baterias todas e ainda trago umas suplentes!