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É o que eu tenho às Festas anuais tipo Natais, Páscoas e afins... Adoro o Natal (mas em casa com os meus), adoro a Páscoa na minha bonita Proença, mas enerva-me o "Vamos ou não vamos? Não vamos porquê? Para isso nunca há dinheiro, mas para outras coisas já aparece.. Temos lá a casa que não pode ficar tanto tempo sem a irmos ver... a menina também deve gostar de ver aquelas coisas que se fazem lá na terra... O António tem sempre muito que trabalhar, nunca arranja tempo para irmos à nossa terra... Não posso ir sem a filha, a minha saúde já não me dá para isso (entenda-se que faz falta quem cozinhe e limpe, Ok?)..." Irrita-me que nas entrelinhas esteja sempre presente o factor culpa aplicado à minha pessoa. É subentendido que "nunca" se vai porque nós não queremos, ou não podemos, ou não temos dinheiro para.... Hoje até me perguntaram se a menina ia fazer anos sempre na altura da Páscoa! Por amor de Deus! A miúda nasceu na terça-feira da Semana Santa... O que é que querem que eu faça?
GOD! HELP ME! PLEASE...
... que eu preciso mesmo de Ti...
(Daqui: https://farm4.static.flickr.com/3654/3643554098_c56feca119.jpg)
Cozer feijão-frade demolhado na panela de pressão ultra rápida em 10 minutos. Resulta, é rápido e muito saboroso.
Isto porque cá em casa se comem muitas leguminosas. Sempre se comeram. Já as comia em criança em casa dos meus pais. É barato e equilibrado. Mas cozer feijão-frade numa panela normal requer técnica e experiência, que 99.9% das vezes não servem para nada: já cheguei a cozer feijão-frade durante hora e meia e mesmo assim pareciam balas... Enlatados nem pensar! Não prestam, sabem mal! Não gosto! Não há marca que me convença! Mas agora tudo mudou!
Venci os "carrapatos" com a minha panela "Farrusca"!
A Rita ainda não está oficialmente de férias, contudo, hoje foi dia de avaliação e por isso os meninos que não pertencem ao prolongamento ficaram em casa. É suposto haver Escolinha ainda quinta e sexta-feira. Mas a minha Catita já percebeu que os melhores amigos dela não vão e por isso tem andado a dizer-me que também já não quer ir estes dois dias. Não há argumento, brincadeira, ou caça ao tesouro dos ovos de chocolate que a convençam! Dizia-me ela hoje ao almoço com um ar muito derretido e satisfeito:
- Tão bom ficar em casa e almoçar e lanchar contigo e com a Avó!!!!!!!
Aquela que eu afastei assertivamente mas que ainda assim esperava por mim todos os dias à porta da Escolinha, quer chovesse ou fizesse sol, e que teimava em descer a pé comigo aquele pedaço de percurso, e que se colava às compras matinais no Lidl ou na frutaria? Essa mesmo! Há bem 1 mês e meio que não a via. Houve um dia em que a "Melga" não estava à minha espera... está-se bem! No dia seguinte a mesma coisa e no outro e no outro. Nem um SMS, nem um telefonema. E o tempo foi passando. Hoje o maridão deu um "Alerta Geral". A sair da Escolinha vinha a "Melga" com a sua roupa ultra justa e os seus sapatos de estacas ultra finas... sem mala, logo calculei que estivesse alguém à sua espera. Tentou passar despercebida mas eu cá sou filha da mãe e não deixei. Disse-me então que está "meia junta" (seja lá o que isso for) com o fulano do carro preto parado do lado de lá da estrada, que está tudo bem, que o ex dela vai para Inglaterra, e pronto. O que é que isto tem de especial? A mentira! Tudo o que ela me contou antes deste rendez-vous era mentira. O tipo do carro não tinha um carro vulgar mas um Audi, não é novo de porte atlético, nem loiro de olhos azuis como ela dizia, tem idade para ser pai dela, é gordo, e desculpem-me a franqueza, bastante feio! Onde o desencantou não sei, ou melhor sei, mas provavelmente também isso é mentira. O que me incomoda? Tudo! Acho que ela queria qualquer coisa de mim... sei bem o quê mas prefiro não falar disso. Não levou a dela avante. De resto, esta foi só mais uma "Melga" que cruzou o meu espaço aéreo. Há pessoas que por alguma razão não me inspiram confiança. A "Melga" era uma delas. Eu sabia que havia ali um problema qualquer de software... Esperemos é que não volte a avariar para os meus lados! Ainda assim não consigo deixar de sentir alguma pena dela: uma jovem rapariga que quando devia estar a viver como uma miúda normal resolveu juntar-se, quando devia estar a gozar a sua nova vida a dois engravidou, quando devia estar a cimentar a sua relação separou-se... salta de homem em homem em busca de qualquer coisa que ainda não encontrou, perdida... A mim parece-me que toda a sua vida é feita de escolhas erradas...
Despois de mais uma sessão de terapia da fala:
- Mamã, a Doutora disse que eu sou muito sabichona... é bom não é, Mamã? Ser sabichona é uma coisa boa, não é?
- Sim meu Amor! É bom! És uma sabichona linda!
E é por isso que os meus dias são tão bonitos. Porque tenho um "Doce" na minha vida...
O Cardeal Argentino Jorge Mário Bergoglio.
Francisco I.
Fiquei surpresa pois esperava outros. Mas não decepcionada. Como católica eu queria um Papa humano, simples, humilde, que fosse capaz de chegar aos corações das gentes. E este Papa é-o! Gostei do ar simples com que se apresentou. Do sorriso tímido, das palavras francas, do sentido de humor: "foram-me buscar ao fim do mundo".
Agora sim!
Agora Habemus Papam!
Tenho alguma dificuldade em não cantar enquanto conduzo, mesmo que as músicas em questão sejam as da Rita. E isso é um problema quando se tem uma filha que gosta tanto de cantar como nós... sempre que abro a boca levo uma cotovelada e um olhar reprovador. "Ok! Ok! Eu não canto mais!" mas é promessa de pouca dura... E quando não me deixam cantar faço coisas parvas que nem sei fazer bem... hoje dei por mim a assobiar as "Fábulas do Bosque Encantado"... atenção que eu asssobio mal, ou melhor, não sei assobiar de todo!
- Mamã! Que barulho é esse?
- Aghh.... sou eu a assobiar... desculpa...
- Mamã!!!!! Pareces uma galinha!
E partiu-se toda a rir!
..... Eu? Galinha? E elas assobiam?
Tem uma mãe uma filha para isto!
Ora eu tenho sido até à data uma mulher do campo, que usava o seu traje da apanha da erva, coisa que muito me aprazia pois com o traje vinha uma enorme cesta da merenda onde nós escondiamos todo no tipo de básicos desde lenços de papel aos telemóveis terminando nas geleiras com comida para as petizes. Com este traje eu usava umas meias sem pés, as "Peúncas", logo dançava descalça. Esfolei os dedos, levei pisadelas ao ponto de ficar com os dedos azuis, queimei os pés vezes sem conta, fiz bolhas de água: dançamos em sítios mais do que improváveis. Imaginem o que um chão de alcatrão de estrada, um palco de madeira mal aparada, ou simplesmente um palco tão aquecido que poderiam estrelar ovos lá cima, pode fazer aos nossos pés... Pois é! Mas agora mudei para um traje de "Ir ver a Deus" (domingueiro). Então passei a ter uma saia que roda muito menos do que a que eu tinha, um lenço na cabeça e um xaile de franjas. A cesta já era! Passei a usar umas meias de lã até ao joelho e a ter de dançar de meias e de socas... E dançar de socas é muito complicado porque elas tem vontade própria e querem à força toda fugir-nos dos pés! É preciso muita determinação para as contrariar! Não as perdi uma única vez o que me deixou contente. Afinal dançar calçada pode ter algumas vantagens... acabaram-se as mazelas nos presuntos! Ou não! Tenho o hábito de usar uma imitação de "Crocks" em casa, esponjosas e portanto bastante confortáveis... só hoje de manhã quando me vesti e pus o meu calçado habitual, as minhas "botas da tropa" é que tive consciência da massadela.. não havia ossinho nos pés que não me doesse! Irra que a madeira das socas é dura... Mas já dizia a minha avó "Quem corre por gosto não cansa..."
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