De volta ao meu covil...
Estou de volta ao meu espaço.
Foi um mês de espera em casa da mãe e do pai, com gatos, rola e cão... uma confusão, tal como eu esperava... mas passou depressa e não foi tão mau quanto isso. Depois de 11 anos fora de casa, foi estranho regressar à casa pródiga... o que era um espaço tão meu deixou de o ser, e por mais que eu conhecesse todos os cantos, fazia-me sempre falta qualquer coisa, fazia-me falta o meu próprio espaço, o meu lar, como diz o meu pai "o meu covil"...
E agora cá estou eu,!
Ainda no meio de caixas e sacos de plásticos repletos de miolo para arrumar, ainda sem roupeiro no quarto, com o frigorífico avariado, com não sei quantas caixas de livros para pôr na estante (que raio de vício o meu, não tinha noção de já ter tantos livros, qualquer dia não tenho onde os pôr!)... Sem telefone fixo ( A TVCabo funciona tão bem que me pôs o serviço de Net a funcionar impéques após uma dúzia de tentativas mas esqueceu-se do telefone. Dah!) Enfim! Estou de volta!
À minha mãe e ao meu pai, o meu Muito Obrigada. Percebo a vossa tristeza em ver-nos sair novamente, mas como a Avó Teresa dizia "Se Deus não quisesse que os pássaros voassem não lhes tinha dado asas!"
Ao António: Sei que não concordas mas os Olivais não eram solução. Não depois de tudo o que nos aconteceu... Desculpa! Consigo engolir sapos, mas não podes esperar que eu me esqueça desse facto!